terça-feira, outubro 16, 2012

Sobre sonhos realistas

Preciso escrever antes que isso saia da minha cabeça, antes que o dia comece, antes que o stress do trabalho venha igual uma borracha e apague tudo...
Você já teve aquele sonho, que parecia real? em cada detalhe, em cada cor, em cada defeito?
Uma vez, eu sonhei que estava em um deserto de terra vermelha, sei lá parecia mais um lugar de fazer ralí, e nesse lugar haviam gatos que planavam, e eu tinha muito medo deles! (?) aí um caminhão parou e um cara me ajudou, ele tinha cabelos iguaizinhos aos do Paul Stanley e tinha os olhos do meu namorado, que na época ainda não era meu namorado, mas enfim haha...
Essa noite eu tive um desses sonhos! Sonhei que eu tinha saído de casa, e ido morar em outro lugar, uma casa, uma república com duas amigas, curiosamente duas amigas que moram atualmente no Rio Grande do Sul e que eu nunca vi na vida! A Júlia e a Prin , nunca vi na vida, porém conheço de longa data, e são muito queridas!
A nossa casa era um mimo! e era em um lugar parecido com uma vila do chaves, nesse lugar moravam também duas senhorinhas, e na primeira manhã em que estivemos lá elas vieram conversar comigo, me disseram "Não somos como a Bruxa do 71" (risos) elas tinham na mão umas flores muito lindas! eu elogiei as flores e elas me deram algumas, levei pra dentro da casa, encontrei uma caneca grande de vidro, enchi de água, coloquei as flores e anotei em uma lista junto com muitas outras coisas, que precisávamos de jarras.
Uma das senhoras disse que notou que a gente acordava as 7h da manhã, perguntou que horas alimentávamos nosso cachorro, eu disse que ainda não tínhamos um, lembrei da princesa minha poodle, pensei em levar ela pra lá mas descobri que nessa "vila" "cortiço" tinham mais dois cachorros, e como princesa está com carrapatos mudei de ideia.
Andando por lá tinha uma horta, muito linda por sinal, e minha mãe foi nos ver, a gente encontrou um pássaro todo colorido, ele tinha bolinhas pelo corpo parecia pintado, e a minha mãe queria levar ele pra casa, mas essas senhoras disseram que ele não saía de lá.
Voltando a falar da casa, começamos a arrumar, só tinham dois quartos, nem tudo é perfeito nem nos sonhos né? haha, então eu dividia um quarto com a prin, nesse quarto tinha um guarda roupas enorme! e no maleiro a prin guardou muitos livros, perguntei se poderia guardar os meus alí também (isso é algo do meu subconsciente, preciso muito de uma estante pois tem muitos livros espalhados pelo meu quarto), tinha também uma cômoda e uma TV, tinha uma TV na sala também, e uma estante que eu enchi com DVD's que meu pai me deu em uma mala bege, eu lembro dele me dando essa mala, vi dentro um DVD de Legalmente loira, liguei pro meu pai lá na Bolívia e agradeci (?) a gente tinha um telefone que fazia ligações internacionais.
Felipe meu querido namorado foi lá nos visitar, e descobrimos que a casa tinha um porão, que estava trancado, mas tinha uma janela e esse porão era um banheiro e estava com a luz acesa, não sei por que, as portas eram verdes e parecia tudo muito limpo, mas não tinha ninguém lá dentro.
Eu lembro de um dia de semana eu saindo pra ir trabalhar, e elas indo comprar passagens para visitar os pais na cidade delas, um dia de sol, muito sol...
Então o dia amanheceu, e o Sol da vida real entrou pela janela do meu quarto também real e me acordou, eu estava na minha cama, com meu pandinha de pelúcia, um pé com meias e o outro sem e com a bexiga muito apertada, gostei dessa aventura, gosto desses sonhos... eu vim trabalhar, dei bom dia pro Sol e agradeci por mais este sonho, minhas amigas podem não estar perto em questão de km, mas estão em mim.

BOM DIA SOL!

Beijos Sweethearts

quinta-feira, setembro 06, 2012

Contato com a autora/ Onde me encontrar

Olá Sweethearts

Deixo esse espaço reservado pra quem quiser me encontrar.

Email: liihmurat.93@hotmail.com
Para recados legais, elogios, parcerias, dicas, ideias e críticas construtivas.

Facebook pessoal: https://www.facebook.com/lilian.roelmurat

Instagram: http://instagram.com/lilianrm


domingo, maio 13, 2012

Minha experiencia com a dança

A gente passa a vida em uma busca.
Essa busca nunca acaba, encontra algo e já começa a procurar de novo, outra coisa, as peças que faltam no seu quebra cabeça.
Ontem eu descobri mais uma, a dança contemporânea.
Eu só fui a uma aula até agora, mas consegui sentir, o conceito me cativou, os textos que li e os vídeos que vi.
Sabe o que é difícil? encontrar palavras pra descrever o que eu senti, uma palavrinha que define bem é "Mágica"
A timidez quase me impediu de ir, mesmo demorando venci e estive lá, e foi maravilhoso.
Eu já dancei Ballet, jazz, dança do ventre, já fui Baliza de fanfarra... mas faltava algo, não tinha "aquilo", eu queria dança do ventre tribal, e um dia sem nem saber como era dança contemporânea me inscrevi, eu me encontrei, um dia a oportunidade surgiu (e de graça que é bom demais haha).
Cada centímetro do meu corpo está dolorido, mas é uma dor de felicidade e eu quero mais!
Parece que seu corpo se mistura com a Terra, você não sabe onde você termina e começa a Mãe Natureza, quando começou a tocar aquele som de tambores eu senti um gelo e pensei "é isso" é isso que eu procurei, me senti livre, os exercícios, a dinâmica.
Eu precisava disso, eu preciso sair dessa rigidez, mandar pra longe a vergonha de mim mesma, descruzar os braços, manter postura, ~ encontrar um movimento que me deixe livre, e fique presa nele pra sempre ~ (amei quando a professora disse isso).
Correr de costas e deixar o medo de cair sumir, não olhar pra trás.
Cambalhota de frente e de costas sem dor.
Adeus sapatilhas de ponta e pés sangrando, sinto a mãe natureza dançando comigo a cada palavra, casa passo por menor que seja, é chão, é real.
Um sentimento vira um passo, meu corpo grita Ei! estou aqui, eu existo, me descubra!
Descobrir os limites, ainda estou meio perdida, meu ritmo mudou desde que parei de dançar, mas quero sentir a adaptação dele de volta.
Quero a aula que vem, esqueleto, bolas e tecidos, quero o gosto de viver, e a disposição, cansei da minha preguiça, sedentarismo, quero minha fome, quero ler, quero dançar!

Dançar, dançar, dançar!

segunda-feira, maio 07, 2012

É luar, noite e dia

Tem alguma coisa que eu tenho com a lua. Conselhos eu recebo dela, minhas emoção eu conto pra ela, quando preciso chorar é pra ela que eu choro Mas uma coisa que eu sempre soube, sempre imaginei sobre a lua, e nunca deixei de sentir isso é que se existisse alguém, que um dia ficaria feliz em me ver sorrir, mesmo que nunca encontrasse mas se só existisse, ele veria a mesma lua que eu todas as noites, e todos os dias ele sentiria que eu estive olhando pra ela e esperando que me encontrasse; é tudo mentira quando dizem que só acontece quando a gente para de esperar, só acontece quando menos esperamos, tudo mentira. Porque eu nunca deixei de esperar, e isso me trazia um pânico! Como ele vai aparecer quando eu menos espero, se esse momento não existe ? se eu nunca me canso de esperar, de procurar, em cada olhar que cada pessoa que passa pelos meus dias, eu buscava o reflexo da lua Houveram flashes de tempo em que houve negação, mas mesmo afirmando que nunca ia encontrar, a espera estava ali, como um dragão adormecido prestes a ser cutucado. Sweetheats, a felicidade existe! E eu nunca pensei que fosse comprovar isso. Hoje eu acordei com um sorriso maroto no rosto, por mais que ainda existam dias de loucura, de tensão, onde eu penso que o mundo vai acabar, em algum momento dele sempre tem aquele ponto de brilho, que cresce cresce cresce até que explode e derrama luz em todos os minutos sombrios. É como Charlotte York disse uma vez "Eu sou feliz todos os dias, não o dia todo, mas todos os dias". Uma curta viagem que tive, a uns dias atrás me fez ver parte disso, conversando com alguém cheio de experiência e histórias pra contar, VIVA ele disse, eu não trocaria 5 anos da minha vida por 50 da de ninguém, porque eu VIVI; eu quero chegar um dia e dizer isso com a boca cheia também, quero histórias pra contar pros meus netos, se não tiver, pros sobrinhos ou pra quem quiser ouvir A outra parte eu descobri neste fim de semana, e sabe o que eu acho? que a cada semana que termina, eu vou descobrindo uma parte, é um quebra cabeça de um milhão de peças, e cada fim de semana eu descubro uma, e outra, e outra ... Eu mudei, meu mundo mudou junto, minha rotina foi quebrada, meus gostos, minhas idéias e isso é maravilhoso! Eu ainda não me acostumei com a ideia de ser feliz, parece que a qualquer momento eu vou acordar, eu tenho medo que seja como um daqueles pacotinhos de sour tubes , que a gente come de pedacinho em pedacinho pra não acabar, mas por mais que faça isso ele acaba, na real é exatamente a sensação dos sour tubes , eles são eternamente doces, e quando você come, aquele azedinho de fora da um arrepio que a gente precisa fechar os olhos e tremer de tão bom que é! hahaha é exatamente assim que eu me sinto a cada dia. Eu não quero acostumar, eu quero essa sensação pra sempre, eu quero essa vergonha toda vez que você chega, como se fosse a primeira vez. É como quando você descobre uma banda de rock MUITO boa e não quer parar de ouvir nunca, e cada música tem um gosto bom, é como cada página de um livro novo. Eu quero me surpreender todos dias com a cor dos seus olhos, por ser uma cor que nenhum outro olho tem! E eu quero sentir, o cheiro da sua respiração todos os dias que eu puder. tudo que eu pedi no poema anterior, veio com o vento. Simples assim.

domingo, abril 08, 2012

Vem com o vento


Sabe quando vem aquela vontade, de jogar todas as palavras, que estão frenéticas em você, pra fora?
Anda difícil, anda difícil acordar, difícil comer, difícil ter vontades Sinto falta das vontades, vontade louca de voar pro estante virtual, encontrar aquele livro que eu queria por cinco reais, comprar, esperar ele chegar sentadinha na janela, apaixonada no cheiro das páginas antes de senti-lo, e quando chega, ah quando chega, devorar no dia, viajar, querer mais daquela paixão, sinto falta. Falta da vontade de me arrumar; chamar alguém, ir a um restaurante, rir, me entupir de comida e reclamar depois, a falta de ar de satisfação.
Falta da emoção, viver no automático incomoda; querer fazer 10 coisas em um dia e fazer apenas duas, falta de esperar, de encontrar, de procurar, de me procurarem. Falta dos meus sonhos, quero dormir e voltar naquele jardim, aquele cheiro da noite, aquele cheiro do vento aquele cheiro de sonho!
Leva-me naquele jardim? Inventa um jardim pra mim? Só pra mim? Pra mais ninguém pisar, pra mais ninguém cuidar, cuidar de mim, eu cuido de você.
Vigia meu sono, me olha sorrir, se satisfaz.
Diz que meu cabelo tá engraçado, ri comigo, me segura pela cintura, me faz voar, me faz voar pra lua, me faz ver estrelas, senta comigo e vê as estrelas, sinta falta do meu cheiro de lírio, repara no jeito que eu ando, acha bonitinho, comenta comigo e traz aquela corzinha rosada pras minhas bochechas, como se enchessem de algum líquido de timidez, tão rápido, tão fácil.
Só exista
Só esteja ali, pra eu achar a cor dos seus olhos diferentes de todas as cores, de todos os olhos.
Só um abraço;
Só uma olhadinha marota;
Sonho hoje, amanhã não sonho, volta daqui um mês, e quando volta, tudo fica bem de novo; quando não volta hoje, não preciso nem me preocupar, sei que um dia volta, a certeza tá quietinha, mas, tá lá, não tem incerteza, não incomoda. Mas tem algo em hoje, que me faz precisar tanto, sonhar bonito Alguma coisa em hoje, acho que é esse ar, acho que é o outono. Quem sabe é a vontade voltando, trazendo algo com ela, dizendo olá, vindo com o vento.

Lilian Roel Murat.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Resenha de Filme - Brilho de uma paixão (Bright Star)

Enrolei, enrolei e enrolei mais um pouco até começar a escrever, um dos meus objetivos pra 2012 é "Manter meu blog" e nada melhor que uma deliciosa resenha de filme pra começar"

Foi tão mágico, a tarde zapeando pelos canais, minha mãe gostou do nome e pegamos o filme pela metade, com poucos minutos de filme já tinha me encantado tanto, meu coração batia mais forte quase querendo sair, pouco fôlego e suspiros, a muito tempo que um filme não fazia isso comigo.




O Brilho de uma paixão, conta sobre os últimos anos de vida do poeta John Keats(1975-1821)representado por Ben Whishaw, e sua história de amor com Fanny Brawne(1800-1865)representada por Abbie Cornish.
O filme se passa em 1818 (imaginem o cenário que coisa magnífica), ele poeta, e ela estudante de moda... escrevendo de modo bem descontraído, ele vai passar um tempo na casa dela com um amigo, também poeta... uma cena que já me fez ver o quão (ahhhh) seria o filme, foi que quando ele chegou, Fanny compra um livro de poemas dele, para conhecê-lo, ver se realmente escreve bem, demonstra um pouco caso e quando pega, deita e começa a ler com uma expressão de que gosta de verdade (o que me deu uma tremenda vontade de ler).

Ela pede que ele a ensine a fazer poesia, e eles vão conversando e lendo e se conhecendo é uma coisa muito linda, o ponto do filme em que você percebe que há algo entre os dois, é quando John briga com seu amigo, pois ele mandou uma carta de amor para Fanny, ele enlouquece!

Os poemas que ele escreve pra ela, as cartas e quando estão juntos o modo que se olham, que tocam no rosto um do outro, o tom da voz, tudo é muito encantador! Quando fui dormir na noite em que assisti o filme, dormi sorrindo de ficar lembrando, tinha que respirar forte sentia o coração bater e quando finalmente adormeci, tive sonhos lindos!
É um filme que recomendo para todos, TOOOOODO mundo deveria um dia assistir!

Fiquem com o Trailler e algumas imagens que escolhi...














Depois de assistir esse filme, e me encantar, claro, pelo Ben Whishaw, assisti outro filme em que ele é protagonista chamado "Perfume - A história de um assassino" um filme um tanto bizarro, mas sua lógica e sua intensidade me cativaram, isso fica pra outra resenha, num outro post, em um outro dia...

Gostaram? comentem... espero melhorar isso aqui

"Oh, se eu ao menos pudesse ter uma vida de sensações em vez de uma vida de pensamentos." - John Keats